sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pimenta emagrece e reduz o colesterol



Turuçu é a capital brasileira da pimenta vermelha. Na cidade do sul gaúcho, ela é plantada há mais de cem anos. E o orgulho com o produto da terra está em toda parte: na rua principal e nas lavouras cultivadas por descendentes de imigrantes alemães. Do trabalho de pequenos agricultores brota um poderoso remédio natural.

“Dizem que é bom para a saúde. Graças a Deus, até hoje nunca tive problema nenhum”, assegura o agricultor Leomar Nörnberg.

Na casa dele, é acompanhamento para todos os pratos. Para usar como tempero, a agricultora Leni Nörnberg dá a receita: “Coloco vinagre, depois dou uma sacudidinha e deixo curtindo durante um dia ou dois. É bem fácil. Dá para botar em qualquer comida”.

De acordo com especialistas em saúde, o hábito da família de seu Leomar deveria ser repetido em todas as mesas. Os benefícios da pimenta são conhecidos há muito tempo. Nas Américas, o fruto já era usado até para aliviar dor de dente e de estômago. Isso há pelo menos dois mil anos.

Quem coloca a pimenta no dia-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas – benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.

Uma pesquisa recém-concluída na Faculdade de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) comprovou que a pimenta diminui mesmo o risco de doenças cardiovasculares, maior causa de mortes no Brasil.

Por duas semanas, um grupo de ratinhos recebeu, todos os dias, uma pequena dose de extrato de pimenta-dedo-de-moça, a mais consumida no país. No fim do período, sangue foi coletado e comparado com o de ratinhos que não receberam a pimenta. O resultado impressionou os pesquisadores.
“Nós tivemos uma redução bastante significativa, em torno de 45%, do colesterol total desses animais. Uma redução do colesterol total, tanto em humanos quanto em cobaias, mostra que há um risco menor do desenvolvimento de doença arterial coronariana ou aterosclerose”, diz a nutricionista da PUC-RS Márcia Keller Alves.
Em outras palavras: menor risco de enfartes. O que reduziu quase pela metade a gordura do sangue nos ratinhos foi a capsaicina, o princípio ativo da pimenta, que dá a ela o gosto ardido.
“É esse princípio ativo que faz com que a pimenta seja benéfica à saúde. Então, quanto mais picante mais capsiacina. E quanto mais capsiacina mais benefícios com o consumo da pimenta”, esclarece Márcia Keller Alves.

A capsaicina atua em várias áreas do corpo: alivia dores de cabeça, controla os níveis de glicose no sangue, aumenta a capacidade pulmonar e ajuda no tratamento da rinite alérgica. É até um aliado para quem quer entrar em forma.
“É uma substância estimulante do metabolismo. A pessoa passa a gastar mais calor através do que come. Então, isso ajuda na obesidade. Ela só vai se beneficiar com um ingrediente natural”, afirma o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky.
Ainda falta determinar quanto é necessário consumir para que a pimenta traga todos esses benefícios. O que se sabe é que o brasileiro come muito pouco. Na Tailândia, por exemplo, ela é a estrela das receitas simples e sofisticadas. Lá, o consumo chega a dez gramas por dia. No Brasil, não passa de meio grama por pessoa.
Para que a pimenta saia do papel de coadjuvante e se torne o ingrediente principal, é preciso pegar o fruto e inventar. Criar receitas que agradem não só a quem procura a ardência, mas também – por que não? – a doçura da pimenta. Produtos que saem de agroindústrias familiares, com a da produtora rural Verônica Tuchtenhagen e do aposentado Otávio Tuchtenhagen. Antigamente, a família vendia a pimenta seca e moída. Quanto trabalho, lembra o pai, que tem 82 anos.

“Eu lembro que plantei pimenta com 12 anos de idade. Às 5h, tinha que ir lá e cortar”, conta seu Otávio.

“Hoje transformamos a pimenta ‘in natura’ em vários pratos: em conservas, molhos, azeites, geléias, bombons, trufas, chocolate. Um mundo com pimenta”, descreve dona Verônica.
A receita que mais vende é a da geléia, criada com o auxílio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para conquistar o paladar até de quem não gosta do sabor ardido da pimenta. É feita com o fruto “in natura”, bem do jeito que os médicos recomendam.

A pimenta vai ao fogo misturada com açúcar, água, ácido cítrico e pectina, uma mistura que, no início, nem dona Verônica acreditava que daria certo.
“Não vou mentir, tínhamos uma pequena dúvida. Me surpreendeu muito porque enquanto eu vendo cem vidros de geléia com pimenta transformada, vendo dez de morango sem pimenta. A pimenta fez um sucesso”, comemora dona Verônica.
Para ver se os novos produtos de pimenta têm chance de cair mesmo no gosto popular, a equipe do Globo Repórter levou o doce de leite com pimenta e a pimenta em calda para fazer um teste com os consumidores.

“É meio forte, mas é gostoso. Senti a pimenta”, conta a estudante Sylvia Waldman.

“Eu não senti muito. É natural, um docinho gostoso. Mas bem no finzinho sentimos um pouquinho”, diz a dona de casa Áurea do Prado.
“Ela acentua o paladar, mas é saborosa”, avalia o aposentado José Castro.
“Me surpreendi, porque pimenta geralmente é forte. E essa bem gostosa”, elogia a professora Priscila da Silva.
GELÉIA DE PIMENTA
Ingredientes:
2 quilos de pimenta
2,5 litros de água
150g de pimenta dedo-de-moça sem sementes
10g de ácido cítrico
13g de pectina

Modo de Fazer: 
Coloque a água em uma panela. Acrescente o açúcar, separando um pouco para ser misturado depois com a pectina. Adicione a pimenta, que deve ser batida no liquidificador com um pouco de água antes de ir para a panela. Acenda o fogo e mexa. Depois coloque a pectina misturada ao açúcar que ficou separado. Por fim, acrescente o ácido cítrico. Deixe ferver por 40 minutos. Está pronto. 

Museu Arqueológico de Itaipu Niterói, RJ

Sabe aquele lugar maneiríssimo que te deixa impressionado pela quantidade de pessoas que o ignoram ou desconhecem? Um dos primeiros nomes que surgem na minha cabeça quando penso neste assunto é o Museu Arqueológico de Itaipu, em Niterói, na Praça de Itaipu, colado à praia. Achá-lo pode ser uma tarefa digna de agente da CIA: durante todo o trajeto até Itaipu não há nenhuma sinalização ou indicação para lugar. É uma pena a pouca divulgação, pois o museu tem uma história instigante e um acervo que cativa até leigos no assunto.

Pra começar, a própria casa (uma ruína) onde está instalado o museu já é um atrativo à parte: era uma antiga casa de recolhimento de mulheres que, abandonada, foi revitalizada pela causa arqueológica. O destaque do acervo é um bloco-testemunho datado do ano 6 mil antes de Cristo. Uma gracinha, diria a Hebe. Parte da ruína que abriga o museu é a céu aberto, com grama e tudo pelos caminhos, mas as peças, obviamente, estão protegidas nas salas cobertas. E ainda há a duna colada ao museu, apontada por alguns estudiosos como uma preciosidade arqueológica não só da cidade como do país.

Chamada de praça Leoni Ramos. A praça está sendo revitalizada pela Pefeitura de Niterói. Em volta da praça há vários bares, que reúnem jovens e estudantes de UFF.



Veja as foto do Morro do Bumba 1 ano após tragédia das chuvas Toda a área recebeu obras de drenagem e contenção de encostas. No dia 7 de abril de 2010, 47 pessoas morreram no deslizamento


Associação liderada por militar pede fim de "Amor e Revolução"

Uma associação, liderada por um militar reformado, fez um abaixo assinado na internet requisitando à Procuradoria Regional da República que retire a novela "Amor e Revolução" do ar. A telenovela estaria afrontando a dignidade das Forças Armadas. Por outro lado, um movimento contrário ao do militar reuniu o dobro de assinaturas. O diretor de "Amor e Revolução" convidou os militares para também exibirem seus depoimentos no final de cada capítulo da novela.
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um pouco de Niterói "CURIOSIDADES " revitalização praças e jardins em niteroi

Um pouco de Niterói "CURIOSIDADES "

A área onde se situa o Jardim São João era anteriormente um grande cemitério indígena, e pertenciam à sesmaria concedida em 1568 aos temiminós. Em 1817 terras de Niterói foram elevada a categoria de Vila, tendo então São Domingos por sede. Mas como o lugar não comportava a edificação de prédios públicos como a Cadeia, a Câmara e o Pelourinho, a sede da Vila acabou sendo transferida para Arraial da Praia Grande, o atual Centro de Niterói. Em 1819, decidiu-se pela transferência. As terras do futuro Jardim São João integravam a fazenda do brigadeiro Manoel Álvares da Fonseca e Costa, que doou as terras em 1820 para a construção do rossio da Vila. Sendo conhecido por muito tempo como Largo do Rossio, ficando o Largo da Memória (atual Praça do Rink), também no Centro de Niterói, reservado para instalação do pelourinho da Vila, e sendo chamado de Largo do Pelourinho.
Assim, o juiz de fora, José Clemente Pereira, primeiro Presidente da Câmara, iniciou neste mesmo ano, naquelas terras, a construção da primeira sede da administração municipal, sendo que a área começou a ser conhecida como Largo de São João.
Em 1824 é inaugurado, sendo lá instalado a Casa da Câmara e Cadeia (prédio que em 1913 será derrubado para construir o Paço Municipal de Niterói), como sede da Câmara Municipal, e que, com a elevação de Niterói à cidade e à capital da Província do Rio de Janeiro, abrigará simultaneamente a Assembléia Legislativa, até 1917 (quando este passou a se instalar em prédio próprio, no novo Centro Cívico, atual Praça da República).

A exemplo do município de Barra do Piraí , que é minha terra natal entendemos que espaços como praças públicas são locais de convívio comunitário perdido com a violênia urbana precisamos resgatar esse costume .



quarta-feira, 6 de abril de 2011

Niteroi está sem Turísmo ...


Nosso município não pode ser apenas cidade dormitório, somos também um potencial de possível exploração turística se trabalharmos para que isso aconteça; temos espaços como o caminho niemayer que podemos realizar eventos do nível fashion rio criando "nit fashion week"

expondo inclusive obras de artistas local valorizando os artistas do município expondo a cultura local . Niterói uma vez que já foi a capital do estado não pode ficar em segundo plano no que diz respeito ao turismo .


Nossa proposta para o município é de desinvolvermos políticas de desinvolvimento turístico explorando nossas belezas naturais .

Mari Pimenta